terça-feira, 27 de abril de 2010

21 gramas e o peso de viver



Ontem Assisti a um filme que achei fantástico. Dirigido pelo diretor mexicano Alejandro González-Iñárritu. O drama intitulado 21 gramas me fez por muito refletir.
Esse filme explorou como poucos os limites do amor e vingança. A temporalidade da vida é exposta em momentos cruciais da existência humana. Um verdadeiro debate sobre morte e vida.
Tudo isso em uma analogia ao jeito com que as coisas acontecem na vida e que contraditoriamente parecem acontecer novamente de uma maneira na qual nunca esperamos.
O filme desafia a mentalidade humana abordando a esperança, os sonhos e as ilusões da vida.
O desejo e o amor pelo o que não está ao alcance delineiam essa história de sofrimento.
Esse filme coloca a morte sob reflexão. Revelando a culpa que ela desperta em uns, a ira que traz a outros. O recomeço que ela também pode produzir. 21 gramas é um verdadeiro bicho de sete cabeças, um sarcasmo ao destino e uma verdadeira “brincadeira” do que é viver.
Mas o melhor do filme é mostrar seus personagens como indivíduos confusos e contraditórios que lutam para enfrentar problemas que estão além de suas compreensões.
Com maestria a trama se desenvolve enquanto nos deparamos com algumas questões. Deus existe? Até aonde vamos para buscarmos a redenção? O que devemos aos mortos? Como ser feliz?
21 gramas é o peso que a pessoa perde quando morre. Mas a dificuldade que temos para aceitar a morte é como se ela pesasse toneladas.
E como medimos o peso de viver?

Nenhum comentário:

Postar um comentário