domingo, 29 de abril de 2012

A sociologia no dia-a dia...


A sociedade é maquiavélica
Tanta gente enlockecida,  
Com essa Idéia de propriedade privada  
 
Não há Rosas,  são Dias de barbárie, 
nesse tempo há muita focaultrua, 
Tudo soa falso, republicaram a republica  
 
 roussounearam o contrato social,
Tudo que é publico hoje cheira a mijo,
 prevaleceu a privada que a burguesia caga,
a riqueza é de poucas nações Na Res publica privada 
 
  O estado não foi marxcizado, o povo é visto como culpado,
 Esse não possui propriedade, só força de trabalho,
todo voto tem seu preço,  todo patrão tem seu escravo,

A humanidade têm pouco valor,
as pessoas obtem uma felicidade relativa,
 se realizam com a fetichização da mercadoria 
e vivem sob uma depressão absoluta
  com um desemprego estrutural.
 E a vida só tem mais- valia para o capital



sexta-feira, 20 de abril de 2012

 

Meu pé de Videira por: Mauricio ferreira

Você, textura viva e rara, pele em veludo - brilhante como o sangue – sutil, que tanta inveja causa às simplórias Malváceas.

Você, colhida sob as frias manhãs de setembro, espécie única – de mais formoso pecíolo – inigualável beleza – outra igual não me lembro – a mais perfeita alvorada.

Você, de aroma suave, quão vistoso é o elixir - bebida dos deuses - que invade minha boca e por ela somente desejo desagua.

Você, líquido que me desce, e que a garganta me afaga - enquanto chove agora – e que tanto me aquece - nesta noite clara - bem mais que lenha de acácia.

Mas é também você, que me corre nas veias e meu corpo embriaga, a mente devaneia, o rosto avermelha, as pernas enfraquece, as vezes também me desaba.

E também você, quando em mim, por muito não me aguenta, vem fácil e me apaga.

Mas é só você, safra nova, que a velhice do tempo melhora, já em 29 anos é rara, e que nenhum preço lhe paga sequer uma dose homeopática.

Somente você, que é extraordinária - que é UVA! - mas também humana, que é de outro plano, muda de Santa Rosa ou videira jupteriana.

sábado, 14 de abril de 2012

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano:

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: ser humano é não se render aos dogmas e não se prender as verdades absolutas, nada mais humano do que a dúvida, ser dúvida é ser vivo e viver é apenas um exercício permanente, e sem forma única.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: ser humano é ser sensível, ser sensível é despertar, é viajar intrinsicamente pela alma, o pior erro que podemos cometer é se sentir poderoso, não você não é foda, ninguém é! Liberte-se da ideia de martírio ou salvação. Simplesmente viva!

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: Somos o nossos próprio templo somos o ser, o mundo e o universo, ser humano é se reconhecer como criatura que pertence a natureza.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: seja humano, se permita à reflexão, á raciocinar sobre tudo e questionar tudo. É necessário assimilar as criticas como incentivo para que tentamos ser aquilo, que com certeza ainda não somos, uma pessoa mais humana, solidária e verdadeira.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: se deixar humanizar é aceitar a procura, se desenvolver , ligar as causas e consequências serenamente, sem medo de errar.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano : desumano é apontar a ignorância dos outros e toma o sofrimento como ensinamento, aprender é transcender, compreender e esclarecer sem lição e nem regras.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano : ser humano é unir, respeitar e abraçar. o sagrado está em tudo.na amizade, na família, na relação professor/aluno, tudo é tempo e o tempo é que é sagrado.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: A religião tortura o presente com os valores do passado, ameaçando com castigos e punições no futuro.A humanidade deve viver o presente levando em conta as lições do passado, fazendo o plantio para a colheita no futuro. O cientificismo frigido condena e encarcera a natureza. A humanidade deve buscar desenvolver a consciência para aprender a tratar com respeito a natureza.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: A religião promete o encontro com Deus depois da morte. A ciência disse que esse encontro jamais haverá, e a humanidade deve buscar a espiritualidade, deixar se encontrar com os Deuses e deusas que estão dentro de nós, a cada momento, na nossa atitude e na praxes cotidiana.

Nem a fé dogmática nem o poder cientifico legitimado, simplesmente humano: A sociedade Quer te ensinar a ver ao próximo como uma ameaça e te impedem de vê-lo como uma promessa, é verdade que se decepcionamos com pessoas, temos amizades e paixões desencontradas, ser humano é está pronto para concertar os sonhos e a esperança que foram quebrados durante a nossa efêmera caminhada. Seja criatura humana!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Qual é a cor do seu sangue?

No século XIX um filosofo alemão começou a refletir sobre a sociedade daquela época. Percebeu que algo estava errado. Pois havia um deslumbramento muito grande com a cor azul. O azul era límpido, pois representava a liberdade. Pois a libertava da opressora cor dourada, que simbolizava o ouro e o poder dos reis. O azul aparecia como o novo, era tão racional, igualitário e fraterno. A cor azul se espalhou pela Europa, cresceu e começara a se impor. Com o passar do tempo todos também queriam ter o sangue azul. Os que tinham sangue azul eram especiais compravam, vendiam e negociavam. Taxavam os preços, os prazos e os juros. Mas o teimoso alemão achava que o sangue que devia predominar era o vermelho que era comum a todos. Pensava uma vez que a maioria sangrava vermelho, o porquê desse sangue não se estabelecer, ser dono das hemácias que produz. O sangue estacava “vermelhadamente” nas fabricas, pubs e em todos os cantos suburbanos da Europa. Essa população sangraria pelos mesmos motivos: fome, miséria e exploração do trabalho. Enquanto os azuis sangravam nos portos, nas feiras de comercio e no mercado. Sangravam de prazer. Do lucro, do poder de compra e de venda. O problema é que os que sangravam vermelho sonhavam um dia também poder sangrar azul. Pois os Azuis disseram que era só eles se desenvolverem, progredirem e evoluir que também chegariam um dia a ter a dádiva do sangue azul. Há os azuis pareciam tão bonzinhos,eram tão finos, nobres e educados. Ao que parece eles foram merecedores desse sangue tão especial. É algo tão natural nascer com esse sangue tão raro. Mas o filosofo pensou, refletiu e concluiu que aquilo não era possível, por que para aquela minoria ter o sangue azul era necessário explorar e retirar cada vez mais os glóbulos do sangue comum dos vermelhos. Assim ele desenvolveu uma complexa teoria que a sociedade vivia em uma luta de sangues, os azuis versus o vermelho. O alemão teimoso muito fez. Escreveu, falou e debateu. Conseguiu convencer alguns do sangue comum que eles jamais prosperariam, mas esses ainda não foram suficientes para derrotar os azuis. Por que a conjuntura dos vermelhos não conseguem se vê como sangue comum, e os que se vêm como vermelhos não conseguem se comunicar com os demais do mesmo sangue. E dessa forma seu sangue segue cada vez mais desvalorizado. Enquanto o sangue azul segue dominando e se valorizando ainda mais. Hoje no século XXI está cada vez mais raro e difícil manter o nível de sangue azul na sociedade. Mas ainda não há problema para esses. Pois quando seus glóbulos se enfraquecem e tem uma baixa de hemácias no mercado, eles sacrificam ainda mais o sanguinho comum dos pobres e excluídos vermelhos. Hoje todo homem sangra, mas em cores diferentes. E você em que cor sangra?

domingo, 1 de abril de 2012

HÁ COMO EU GOSTO, ACREDITO E ADMIRO:

Esses dias eu sonhei, o melhor tive um pesadelo, aonde meu corpo era alvejado por vários disparos. Acordei e pensei: para está pronto para vida, tenho que está pronto para a morte. Não posso pensar em me desapegar dessa terra sem dizer a alguns companheiros de caminhada, o quanto eu gosto, acredito e os admiro.

Irmãos e irmãs da rua, compas de luta, fruto da mesma arvore, fomos gerados no mesmo ventre:

Como gosto, Acredito e admiro: mano zeu, com quem tenho aprendido tanto e vivido tantas experiências significativas, mais um daqueles poetas primorosos que surgem nos becos e vielas das periferias brasileiras. Voz ativa da favela, intelectual orgânico sua música forte e contundente balança as mais duras estruturas, fala favela fala!

Como gosto, Acredito e admiro: Adriana facina antropóloga humanizadora das universidades que me fez acreditar que a tão insonhável cumplicidade entre academia e favela não é tão impossível assim. Favela é cultura!

Como gosto, Acredito e admiro Aluizio palmar, jornalista, que possui uma memória de elefante, que não se deixa de esquecer! As feridas e chagas da ditadura estão na sua alma, e mesmo com todo esse sofrimento vivido por ele; ele ainda carrega esperança, no auge dos quase 70 anos ainda sonha como um jovem e mesmo sentindo o peso do fracasso de não ter conseguido fazer a revolução popular comunista que o brasil necessitava tem a esperança de que o amanhã virá! “A verdade dói, mas a verdade é a verdade”

Como gosto, Acredito e admiro: Gizeli Martins jornalista, SeuS 1,60m e seus 44 kg, escondem uma fortaleza de pessoa. Pequena fisicamente mas de alma enorme, Ela é uma ponta de esperança nesse mundo caótico, refleti como poucos sobre essa planeta favela em que vivemos, evidencia nossas semelhanças como povo, sabe que a semelhança e a união dos comuns, será a raiz para a construção de um novo mundo a ser erguido pelos oprimidos, pelos pobres, pretos, favelados, ela tem uma força própria, sabe sempre resistir e se reconstruir, e não perde a fé na vida.

Como gosto, Acredito e admiro: Emilio Gonzalez historiador ele quem me fez perceber o brilho de ser historiador, meu amigo, meu irmão ativista que me apresentou a história dos trabalhadores latino americano. E que na praxes cotidiana leva a missão da História que é o de compreender o passado para modificar o presente. ”Os trabalhadores não esquecerão dos seus mortos”.

Como gosto, Acredito e admiro: Claudia Santiago jornalista, sua comunicação comunitária que denuncia o sofrimento das camadas populares, que são avidamente consumidos pela mídia corporativa e pela indústria cultural para alimentar o voyerismo das elites e das camadas médias que geralmente apresenta a vida dos debaixo de modo descontextualizado, estetizado e naturalizado.

Como gosto, Acredito e admiro: Pamella passos, mulher forte, guerreira que irradia energia no seu trabalho de campo nas favelas cariocas. Faz com que crianças, jovens e adultos sonhem com um outro mundo a partir dos caminhos imensuráveis da web.

Como gosto, Acredito e admiro: Fernando favaretto amigo de todos as horas, que sempre me inclui nas suas utopias, do sonho das hortas comunitárias á educação emancipatória. São essas coisas que nos fazem caminhar irmão, obrigado!

Como gosto, Acredito e admiro: Marcelo yuka ,poeta e revolucionário irmão da minha irmã, meu irmão também! Ele quem disse ‘paz sem voz não é paz é medo! E disse ao mundo que quanto mais guetificada a periferia, maior o medo. Quanto maior o medo, maior a barbárie. Quanto maior a bábarie, maior a violência. E mais medo. Esse é o ciclo que a sociedade deve combater, Yuka é sábio e sagaz evidenciou a prisão em que a classe média se enclausurou se tornaram vitimas também do medo criado por essa sociedade insana “as grades do condomínio que são pra trazer proteção, mas que também trazem a dúvida se é você quem está nessa prisão". Ele quer uma sociedade sem prisões.

Como gosto, Acredito e admiro: Carlos Latuff cartunista, chargista seus traços produz e reproduz a arte contra barbárie, retrata brilhantemente experiências coletivas de vida, de resistência, de formas de organização social, de valores como a solidariedade, ternura e muita luta.

Como gosto, Acredito e admiro: Vitto gianotti mestre da comunicação sindical, quebrou as muralhas da linguagem, ensina cotidianamente que a linguagem é o instrumento de dominação da burguesia , mas que a linguagem é dialeticamente também, o instrumento de emancipação dos povos, enfrenta como pouco os cães raivosos da mídia burguesa, esses que hoje se voltam violentamente contra o povo favelado e buscam demitir das favelas a sua responsabilidade criadora de uma cultura urbana.

Como gosto, Acredito e admiro: Mc fiell mano que faz a favela pulsar, fervilhar. Mesmo vivendo a todo o tempo sob ameaça da upp: unidade da polícia pacificadora militarizada faz do seu rep e das suas cartilhas a denuncia contra o descaso dos governantes, a falta de políticas públicas, e nos mostra o olho grande da elite avarenta que faz do santa marta um laboratório para o urbanismo, um modelo de cidade que não inclui o morador, fiel se pergunta diariamente UPP PRA QUEM?

Como gosto, Acredito e admiro Padre carlos teólogo da libertação, humanista que me mostrou que até as instituições mais conservadoras como a igreja católica pode guardar conteúdos explosivos. se deus sabe o que faz como acredita os católicos , então ele sabe que as três fronteiras necessita de mais rosas e menos sangue e talvez seja por isso que ele presenteou a nossa cidade com um padre revolucionário. Padre Carlos é nosso cristão molotov!

Como gosto, Acredito e admiro Katarine flor jornalista, militante, feminista, negra. Que me nutre nas férias de verão com sue amor libertário. Lhe agradeço pelo debate de gênero que tenho acumulado nós últimos anos ao seu lado.

Irmãos e irmãs da rua, compas de luta, fruto da mesma arvore, fomos gerados no mesmo ventre:

Que a alma de vocês se aprimorem cada vez mais, que sejam criativos, que expressem o que se passa entre seus corações e mentes, que construam caminhos para que as vozes dos oprimidos possam soar alto e acordar essa sociedade capitalista que está surda e insensível. A humanidade agradece!