sábado, 25 de fevereiro de 2012
AINDA TE AMO (POEMA DE RETORNO)POR:MANO ZEU
sentir seu calor matar a saudade que me mata, deitar em seus braços,
sentir seu calor me entristece te ver assim tão triste, malcuidada, maltratada...
o que fizeram contigo? Amputaram aquela sua vontade de crescer, se desenvolver,
se tornar a cada dia mais acolhedora, mais humana como pode,
com todo esse calor, agir de forma tão fria ainda aguardo o retorno de todo o carinho,
amor e fé que depositei em você sei que estive ausente, dormi em outros braços, senti outros cheiros mas voltei com muita bagagem, na mala, na cabeça, no coração muitas coisas boas para compartilhar com você que saudade de sentir seu calor apesar de todos os pesares ainda te amo minha querida Foz do Iguaçu
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
NOTA DE REPÚDIO AO LATIFUNDIÁRIO TRANQUILO FAVERO
O Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu vem a público apresentar seu veemente repúdio ás declarações do latifundiário Tranqüilo Favero de que os camponeses paraguaios são delinqüentes e devem ser tratados como “mulher de malandro, que só obedece na base do pau".
Favero que se instalou no Paraguai na década de 70 e foi beneficiado com a compra de terras a preços irrisórios, além de outras benesses outorgadas pelo General Alfredo Stroessner, é dono de império que inclui grandes extensões de terras, produção de sementes, fábrica de agroquímicos, máquinas agrícolas, linhas de financiamento à produção, silos de armazenagem e até um porto.
As expressões de elogio à ditadura que o beneficiou e de clara apologia da violência social, de gênero e histórica, por parte do latifundiário, foram dadas em entrevista publicada pelo jornal Folha de São Paulo, edição do dia 5 de fevereiro.
O CDHMP rechaça a violência como via de solução de conflitos sociais, condena à apologia a violência de gênero que golpeia a vida de milhares de mulheres. Advoga ainda o Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu o resgate da memória sobre as violações aos direitos humanos ocorridas no período das ditaduras civis-militares latino-americanas porque ainda hoje a sociedade sofre suas conseqüências, entre elas a enorme desigualdade social a criminalização dos movimentos sociais e as diversas formas de violência institucional.
Foz do Iguaçu, 24 de fevereiro de 2012