A CONTRADIÇÃO DA CAUSA PALESTINA NA TRÍPLICE FRONTEIRA.
DANILO GEORGES
É muito comum em Foz o Iguaçu-PR os imigrantes palestinos que residem nessa cidade, que não são poucos, pedirem apoio de movimentos sociais pela causa palestina, uma luta digna que envolve uma das faces mais cruel do sionismo e do imperialismo norte americano que foi o de incorporar o estado de Israel naquela região do oriente médio em 1948.
É de cortar o coração saber que constantemente velhos, crianças e mulheres são atacados dentro do seu próprio território, escolas e hospitais são bombardeados pela fusão genocida Israel-EUA, devido a essa barbárie muitos se refugiam no Brasil e Foz do Iguaçu abriga hoje a maior comunidade árabe do país.
A principal atividade econômica exercida pelos libaneses são o comércio em foz do Iguaçu e no Paraguai em ciudad Del este, desde o surgimento da civilização oriental na mesopotâmia (oriente médio hoje) que as civilizações principalmente os fenícios (libaneses) tiveram habilidade em se tornarem grandes comerciantes, esse é um traço marcante na cultura desse povo.
De loja em loja, alguns palestinos tiveram uma grande ascensão econômica nessa cidade se tornando grandes mercadores dessa região, sabemos que na prática mercantil se prevalece a lógica de acúmulo de capital, ou seja, os patrões e donos do comércio enriquecem com o salário não pago válido a horas de trabalho dos funcionários e pior muitas vezes os trabalhadores nem sequer possuem direitos trabalhistas.
É muito comum você ouvir nas periferias de foz jovens, mulheres e senhoras se queixarem da exploração no comércio de importados das lojas do Paraguai, muitas vezes essas pessoas trabalham arduamente em condições precárias para libaneses que dominam o setor comercial no Paraguai como já citado acima no texto.
Certa vez houve uma passeata organizada pela comunidade árabe junto a movimentos sociais no centro de foz do Iguaçu, um amigo militante ao chegar ao local se sentiu muito mal, pois se deparou com seu ex-patrão do Paraguai que ajudará a organizar aquele ato, lembrou-se do maltrato que sofrerá do baixo salário que recebia daquele sujeito e dos poucos minutos que tinha para almoçar e o mais doloroso recordou da advertência verbal e do posicionamento conservador daquele sujeito que não gostava que o funcionário fosse trabalhar com a camisa de lideres latino americanos como Che Guevara, Allende e etc.
Como vê a luta em objetos separados? O imperialismo que destrói aquela região do oriente médio que mata milhares de pessoas em busca do aumento dos cifrões do petróleo, é reproduzido de forma mais branda por alguns comerciantes de origem libanesa que exploram a mão de obra barata do Brasileiros e de Paraguaios aqui na fronteira.
A causa da palestina é justa, é legitima, mas não quero lutar por uma causa separada de outra a luta anti-capitalista ou anti-imperialista deve transgredir todas s esferas do individualismo que ela envolve, combatendo a maximização do lucro e o acúmulo de capital que reproduzem uma barbárie social.
Essas esferas devem ser discutidas e enfrentadas de forma globalizante, os direitos humanos são uma causa comum, e deve unir os povos, tenho como obrigação sendo militante de direitos humanos o de defender a causa palestina e a defendo, mas por outro lado não quero segurar faixas de protesto nem gritar palavras de ordens com algumas pessoas que exploram o meu povo aqui que são por vezes desumanas colocando o lucro e a defesa de um patrimônio acima da vida do próximo.
Tenho também como militante a obrigação de exigir uma mudança de postura de alguns comerciantes que exploram os sujeitos daqui, Se tratarmos as causas como partículas separadas e sendo apenas lutas relativas cairemos em uma luta pela identidade de uma etnia tratando a causa da palestina como sendo apenas uma “identidade” desse povo, cairemos no equivoco de separar essa causa de quaisquer determinante social de uma economia global, nenhuma luta deve ser reduzida a uma causa historicamente especifica, assim as causas sociais nacionais ou internacionais não significará nada mais que uma decisão particular que qualquer indivíduo pode tomar, e a “sociedade” será reduzida as agregações de identidades individuais.
A história hoje teve uma grande perca nos interesses políticos, Esse pensamento que rejeita ação política e separa a cultura de classe, faz com que escolhemos causas separadas de alguns grupos, no meu entendimento o movimento social não pode perder o COMPROMISSO COM A LUTA DOS OPRIMIDOS, mesmo que para isso tem de cobrar uma mudança de postura de agentes que querem incorporar lutas separadas, temos que fazer com que os palestinos também lutem contra a maximização do lucro e a transformação do homem em mercadoria.
“Que a porrada dos israelenses e norte-americanos no corpo dos palestinos, doa no nosso peito e no nosso coração Brasileiro, mas que a porrada dada no corpo da nossa classe trabalhadora empobrecida doa no peito e coração dos palestinos também”.
É de cortar o coração saber que constantemente velhos, crianças e mulheres são atacados dentro do seu próprio território, escolas e hospitais são bombardeados pela fusão genocida Israel-EUA, devido a essa barbárie muitos se refugiam no Brasil e Foz do Iguaçu abriga hoje a maior comunidade árabe do país.
A principal atividade econômica exercida pelos libaneses são o comércio em foz do Iguaçu e no Paraguai em ciudad Del este, desde o surgimento da civilização oriental na mesopotâmia (oriente médio hoje) que as civilizações principalmente os fenícios (libaneses) tiveram habilidade em se tornarem grandes comerciantes, esse é um traço marcante na cultura desse povo.
De loja em loja, alguns palestinos tiveram uma grande ascensão econômica nessa cidade se tornando grandes mercadores dessa região, sabemos que na prática mercantil se prevalece a lógica de acúmulo de capital, ou seja, os patrões e donos do comércio enriquecem com o salário não pago válido a horas de trabalho dos funcionários e pior muitas vezes os trabalhadores nem sequer possuem direitos trabalhistas.
É muito comum você ouvir nas periferias de foz jovens, mulheres e senhoras se queixarem da exploração no comércio de importados das lojas do Paraguai, muitas vezes essas pessoas trabalham arduamente em condições precárias para libaneses que dominam o setor comercial no Paraguai como já citado acima no texto.
Certa vez houve uma passeata organizada pela comunidade árabe junto a movimentos sociais no centro de foz do Iguaçu, um amigo militante ao chegar ao local se sentiu muito mal, pois se deparou com seu ex-patrão do Paraguai que ajudará a organizar aquele ato, lembrou-se do maltrato que sofrerá do baixo salário que recebia daquele sujeito e dos poucos minutos que tinha para almoçar e o mais doloroso recordou da advertência verbal e do posicionamento conservador daquele sujeito que não gostava que o funcionário fosse trabalhar com a camisa de lideres latino americanos como Che Guevara, Allende e etc.
Como vê a luta em objetos separados? O imperialismo que destrói aquela região do oriente médio que mata milhares de pessoas em busca do aumento dos cifrões do petróleo, é reproduzido de forma mais branda por alguns comerciantes de origem libanesa que exploram a mão de obra barata do Brasileiros e de Paraguaios aqui na fronteira.
A causa da palestina é justa, é legitima, mas não quero lutar por uma causa separada de outra a luta anti-capitalista ou anti-imperialista deve transgredir todas s esferas do individualismo que ela envolve, combatendo a maximização do lucro e o acúmulo de capital que reproduzem uma barbárie social.
Essas esferas devem ser discutidas e enfrentadas de forma globalizante, os direitos humanos são uma causa comum, e deve unir os povos, tenho como obrigação sendo militante de direitos humanos o de defender a causa palestina e a defendo, mas por outro lado não quero segurar faixas de protesto nem gritar palavras de ordens com algumas pessoas que exploram o meu povo aqui que são por vezes desumanas colocando o lucro e a defesa de um patrimônio acima da vida do próximo.
Tenho também como militante a obrigação de exigir uma mudança de postura de alguns comerciantes que exploram os sujeitos daqui, Se tratarmos as causas como partículas separadas e sendo apenas lutas relativas cairemos em uma luta pela identidade de uma etnia tratando a causa da palestina como sendo apenas uma “identidade” desse povo, cairemos no equivoco de separar essa causa de quaisquer determinante social de uma economia global, nenhuma luta deve ser reduzida a uma causa historicamente especifica, assim as causas sociais nacionais ou internacionais não significará nada mais que uma decisão particular que qualquer indivíduo pode tomar, e a “sociedade” será reduzida as agregações de identidades individuais.
A história hoje teve uma grande perca nos interesses políticos, Esse pensamento que rejeita ação política e separa a cultura de classe, faz com que escolhemos causas separadas de alguns grupos, no meu entendimento o movimento social não pode perder o COMPROMISSO COM A LUTA DOS OPRIMIDOS, mesmo que para isso tem de cobrar uma mudança de postura de agentes que querem incorporar lutas separadas, temos que fazer com que os palestinos também lutem contra a maximização do lucro e a transformação do homem em mercadoria.
“Que a porrada dos israelenses e norte-americanos no corpo dos palestinos, doa no nosso peito e no nosso coração Brasileiro, mas que a porrada dada no corpo da nossa classe trabalhadora empobrecida doa no peito e coração dos palestinos também”.