domingo, 17 de junho de 2012

A paz do seu sonho


O mundo lá fora é tão sofrido
É tão bom, chegar em seu lar
Encontrar o sossego em seus braços
A rua tem sido um pesadelo
E sua casa um reduto de sonhos
Nesse ambiente de ternura
 Encontro e me reencontro
Com a paz de espirito que tanto necessito

domingo, 3 de junho de 2012

Entre o ressentimento e a indecisão


Nem Danilove nem Danilagem
Confundi-me com meus personagens
Entre o conflito e a indecisão
ora ternura ora malandragem

O dilema entre materializar os desejos e a auto-sabotagem
Eu não sei se virei fim ou recomeço
Acho que me perdi dentro de mim
Entre o ressentimento e o consentimento

Não sei se sou alivio ou ferimento
Detrioramento da alma, sou um poço de sentimento
O tempo me devora, sou desaparecimento
Acomodação, amodelamento e desmoronamento!

Sozinho sou músico sem instrumento
Sou resultante das migalhas partilhadas e socializadas das noitadas
Despejadas em lagrimas, memórias embaraçadas
Cristalizado, homogeneizado, metamorfoseado e reconfigurado

Entre a integração e a mutação
Personificado, egoesclerozado, militante, limitado e militonteado
Ora esquecido, ora requerido
Mas romântico até o fim da vida ou até outra vida se há


Entre o afastamento e o acolhimento
Aos amores que carrego e tenho de forma incondicional
Ora que me move, ora que me prende
Ora que liberta ora que acorrenta

Eu já era tudo isso! Mas me permitir em me tornar aquilo
Algo de mim foi extraído, fiquei sucumbido
Sei lá oque era tudo isso, mas foi oque me permitiu que eu fosse
Com ajuda do destino ora sou homem ora sou menino